Apocalipse, Capítulo 13 Explicado (1ª parte)


A luta milenar pela liberdade religiosa

Versículos 1-4 — “E eu pus-me sobre a areia do mar e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e, sobre os chifres, dez diademas, e, sobre as cabeças, um nome de blasfêmia. E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés, como os de urso, e a sua boca, como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio. E vi uma de suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta. E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela?”

Apocalipse, Capítulo 13 Explicado (2ª parte)


Versículos 15-17 — “E foi-lhe 
concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta. E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na mão direita ou na testa, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.”

O número da Besta segundo Uriah Smith

VERSÍCULO 18: Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, porque é número de homem; e o seu número é seiscentos e sessenta e seis. 

O número do seu nome — O número da besta, diz a profecia, “é número de homem” Se deve ser originário de um nome ou título, é natural concluir que este deve ser o nome ou título de alguma pessoa especial ou representativa. A expressão mais plausível que a nosso ver sugere o número da besta é um dos títulos aplicados ao papa de Roma. Esse título é o seguinte: Vicarius Filii Dei, “Vigário do Filho de Deus”. É digno de nota que a versão da Bíblia de Douay traz o seguinte comentário sobre Apocalipse 13:18: “As letras numéricas do seu nome compõem este número”. Tirando desse título as letras usadas como numerais romanos, temos:

O número 666 e o Vicarius Filii Dei

Nesse artigo faço uma busca histórica da origem e do uso da expressão Vicarius Filii Dei como interpretação de Apocalipse 13:18 nos círculos adventistas. Após esse background histórico, discorrerei brevemente sobre o uso desse título no meio adventista, bem como sobre a validade hermenêutica dele para a interpretação do número 666. As interpretação mais popular no meio adventista para o número 666, citado em Apocalipse 13:18 é a utilização do suposto título papal Vicarius Filii Dei. Entre as muitas questões a serem levantadas a partir desse assunto, o que nos interessa neste artigo é a confiabilidade histórica dessa expressão e a validade de seu uso nos círculos adventistas.

A saga adventista da coroa papal - Bacchiocci - Vicarius Filii Dei


Texto escrito por Samuele Bacchiocci, PH.D., Professor aposentado de Teologia e História da Igreja na Universidade Andrews.
 
    Há algumas semanas atrás eu recebi várias mensagens e telefonemas de irmãos que expressaram seu profundo desapontamento a respeito da nova interpretação simbólica do número da besta - o 666 - apresentada em informativos anteriores. Eles acreditam que a identificação tradicional do 666 com o título dos papas “Vicarius Filli Dei” – Vigário do Filho de Deus, é correta porque este título está inscrito na coroa papal, e o valor numérico de suas letras somam 666. 

Apocalipse, Capítulo 12 Explicado

O desenvolvimento da Intolerância Religiosa



Versículos 1-3 — “E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça. E estava grávida e com dores de parto e gritava com ânsias de dar à luz. E viu-se outro sinal no céu, e eis que era um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres e, sobre as cabeças, sete diademas.”

Apocalipse, Capítulo 11 Explicado

O grande conflito entre a Bíblia e o ateísmo


Versículos 1 e 2 — “E foi-me dada uma cana semelhante a uma vara; e chegou o anjo e disse: Levanta-te e mede o templo de Deus, e o altar, e os que nele adoram. E deixa o átrio que está fora do templo e não o meças; porque foi dado às nações, e pisarão a Cidade Santa por quarenta e dois meses.”

Apocalipse, Capítulo 10 Explicado

A proclamação mundial da Segunda Vinda de Cristo


Versículos 1 e 2 — “Vi outro anjo forte descendo do céu, envolto em nuvem, com o arco- íris por cima de sua cabeça; o rosto era como o sol, e as pernas, como colunas de fogo; e tinha na mão um livrinho aberto. Pôs o pé direito sobre o mar e o esquerdo, sobre a terra.”

Apocalipse, Capítulo 9 Explicado

O mundo muçulmano na profecia (continuação das sete trombetas)

Versículo 1 — “E o quinto anjo tocou a trombeta, e vi uma estrela que do céu caiu na terra; e foi-lhe dada a chave do poço do abismo.”

    A quinta trombeta — Para interpretar esta trombeta recorremos de novo aos escritos de Keith. Diz o notável escritor: 

Apocalipse, Capítulo 8 Explicado

O colapso do Império
Romano (As sete trombetas)

Versículo 1 — “E, havendo aberto o sétimo selo, fez-se silêncio no céu quase por meia hora”.

    Apresentamos as sete trombetas no título deste capítulo porque elas constituem o seu principal tema, ainda que outros assuntos sejam apresentados antes do começo dessa serie de acontecimentos. O primeiro versículo deste capítulo refere-se a acontecimentos dos capítulos anteriores e, portanto, não devia ser separado deles pela divisão do capítulo. [63] Aqui a série dos sete selos é retomada e finalmente encerrada. O capítulo sexto terminou com os acontecimentos do sexto selo, e o oitavo começa com a abertura do sétimo selo. Deve-se notar que o conteúdo do capítulo sete está disposto como se fosse um parêntese entre o sexto e o sétimo selos. Devido a esse fenômeno, torna-se óbvio que a obra de assinalamento do capítulo sete está ainda sob a abrangência do sexto selo.